"Sejam todos bem vindos ao meu Blog". O Senhor tem confiado em minhas mãos um ministério cheio de sua unção e autoridade, Seu Espírito tem inflamado minhas mensagens com seu fogo e vidas tem sido transformadas através do meu ministério. Toda honra e toda glória e louvor sejam direcionados a ti Senhor. Por Edson Paiva.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O homem de Neandertal

O homem de Neandertal: parente próximo ou afastado?
Cientistas alemães e americanos fazem a primeira análise do DNA de um homem de Neandertal e concluem que, provavelmente, não foram nossos antepassados.
Em l856, no vale do Rio Neander, na Alemanha, foi descoberto o fóssil de um indivíduo que viveu nessa região há 70 mil anos. Depois dele, vários fósseis do mesmo tipo foram encontrados em outros lugares da Europa. Bastante semelhantes ao ser humano moderno, foram batizados de Homens de Neandertal. Classicamente, o Homem de Neandertal foi considerado da mesma espécie que a nossa, porém de uma variedade diferente. Enquanto somos chamados de Homo sapiens sapiens, eles ganharam o nome de Homo sapiens neandertalensis.
Os Neandertais eram mais robustos do que o ser humano atual: tinham um crânio de conformação mais maciça, face saliente e fronte baixa; o volume de seu cérebro era comparável ao nosso. Usavam ferramentas para manipular as peles dos animais, que utilizavam como roupas para se protegerem do frio. Muito provavelmente tinham uma organização social e enterravam seus mortos; por este motivo, foi possível encontrar muitos de seus fósseis completos.
A idéia de que o Homem de Neandertal foi um ancestral nosso, e que pertenceu à espécie Homo sapiens sofreu, em 1997, um abalo. Quatro pesquisadores, dois alemães e dois americanos, conseguiram recuperar uma pequena quantidade do DNA do osso de um Neandertal. Em outras palavras, recuperaram um trecho de seu material genético, e passaram a análisá-lo cuidadosamente, fazendo o seqüenciamento de suas bases nitrogenadas.
De certa forma, a notícia lembra o argumento do filme Parque dos Dinossauros, em que dinossauros vivos são obtidos a partir de DNA de seus fósseis. Na realidade, estamos muito longe da façanha de "recriar" espécies do passado; assim mesmo, a recuperação de trechos do DNA permitem que se verifiquem muitas idéias a respeito da evolução biológica e do parentesco entre as espécies vivas.
Neste caso, os cientistas estudaram um trecho do DNA mitocondrial, uma ferramenta preciosa no estudo do parentesco evolutivo entre espécies. Veja o porquê. Qualquer tipo de DNA se degrada muito facilmente após a morte de um organismo, seja pela ação do oxigênio, da água ou dos microrganismos. Como o DNA mitocondrial é mais abundante, ele tem maiores probabilidades de se conservar em órgãos fósseis. De fato, há centenas de mitocôndrias em cada célula, porém apenas um par de cromossomos de cada tipo. Em cada célula, teoricamente, encontram-se entre 500 e 1000 cópias de trechos de DNA mitocondrial, mas somente duas cópias do DNA nuclear.
Por outro lado, herdamos nossas mitocôndrias exclusivamente de nossa mãe; por isso, seu DNA não está sujeito a mudanças introduzidas pela recombinação genética, e é transmitido sem modificações de geração em geração – a não ser, é claro, pelas mutações que nele acontecem.
Dessa forma, a comparação entre dois trechos de DNA mitocondriais de origens diferentes poderá revelar diferenças devidas apenas às mutações. Quanto maior o número de diferenças, maior terá sido o tempo em que as espécies divergiram evolutivamente. Essa análise, assim, revela o maior ou menor parentesco evolutivo entre os indivíduos comparados. O DNA mitocondrial funciona, assim, como um verdadeiro relógio biológico.
O trecho de DNA recuperado foi comparado com o trecho correspondente de 986 outros tipos, provenientes de seres humanos atuais. O resultado foi claro: O DNA dos Neandertais é muito diferente. Quando se compara o DNA do Neandertal com uma amostra de um ser humano atual, encontra-se pelo menos o triplo de divergências do que quando se comparam duas amostras de DNA atuais. Esses resultados fizeram então surgir a hipótese de que os Neandertais pertencem a uma espécie diferente da nossa e não a uma variedade da nossa espécie. Os cientistas também acreditam que eles não se cruzaram com os ancestrais dos seres humanos atuais, não contribuindo portanto com seus gens para o "estoque" genético da espécie humana.
Os próprios pesquisadores reconhecem que a análise de um pequeno pedaço de um DNA de Neandertal não é conclusiva e não pode provar que ele pertencesse, de fato, a outra espécie. Assim mesmo, os resultados não deixam de representar uma forte evidência.
Traduzido e adaptado pelos professores César, Sezar e Bedaque,
do artigo "DNA from an extinct human", Science,
julho 1997 (revisto em outubro de 2001).

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Cientistas afirmam ter encontrado Arca de Noé na Turquia


Um grupo de cientistas turcos e chineses afirma term localizado a Arca de Noé no monte Ararat, de acordo com a imprensa turca. O pesquisador chinês Yang Ving Cing diz que eles encontraram uma estrutura antiga de madeira em uma altitude de 4 mil m no monte que fica no leste da Turquia, na fronteira com o Irã.
O cientista é membro de uma organização internacional dedicada à busca pela arca em que, conforme a Bíblia, Noé e sua família escaparam do Dilúvio Universal. Segundo Cing, a estrutura encontrada tem 4,8 mil anos.
"Não é 100% seguro que seja a arca, porém pensamos que é 99,9%", disse Cing à agência turca Anadolu. "A estrutura do barco tem muitos compartimentos, o que indica que podem ser os espaços onde se localizavam os animais", afirmou.
O pesquisador disse ainda que pediu ao governo turco para que proteja a zona para poder iniciar as escavações. Além disso, ele afirmou que pediu à Unesco que coloque o local na sua lista de patrimônio da humanidade.
Não é a primeira vez que o grupo afirma ter encontrado a arca no Ararat, a montanha mais alta da Turquia e onde a Bíblia afirma que Noé desceu quando baixaram as águas do Dilúvio.